Há tempos que não me roubam o sono e as palavras. Tento de
alguma forma reparar o impulso de um passado que ecoa na minha cabeça e abafar
essa confusão que não sentia desde que ele se foi. A verdade é que tenho que
falar sobre o quanto me aperta o peito toda vez que sei que está pensando em
mim. E dividir o medo que sinto ao pensar que um dia isso possa a vir a acabar...
Sinto esse vicio dentro de mim, leio sinais que antes estavam apagados, vejo
rostos em estrelas... e de longe um sussurro em meu coração.
Uma segunda chance arriscada...talvez a uma opção... talvez sorte grande... não sei.
"...Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender..."
"...Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender..."
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