sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Promessas

Por um breve momento eu poderia dizer que ouvi uma promessa. Um ar quase que sufocante saindo de sua boca sussurravam palavras torturantes aos meus ouvidos. Podia jurar que neste mesmo momento eu chorei com tamanha revelação. Tive medo de olhar em seus olhos e ele estarem frios e firmes como suas palavras. Será que dessa vez você está falando serio? A sua voz ecoa no vazio... ainda escuto a mesma frase repetitivamente: “você nunca terá que me ver novamente”, e assim a fez.
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[ " Cê disse que me amava tanto ontem. Eu juro que ouvi." - Vai . Ana Carolina ]

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mais uma vez

Ela tinha medo de se apaixonar, ela não conseguia se permitir. Em algum lugar no tempo ela se convenceu que talvez não fosse o suficiente e que ela somente não bastasse. Tinha também medo da necessidade e de ter que ceder seu orgulho já engolido. Não tinha medo do termino, mas tinha medo de um dia perder e de ser esquecida. Ela nunca soube esquecer, e seus olhos lamentam cada vez que vê mais um indo embora. Ela tem se tornado mais forte e sua armadura é quase que indestrutível. Mas, por dentro, ela amolece com o tempo. Eu só não sei se ela se tornou sensível ou se apenas cansou de tanto relutar.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Rainhas da noite

É muito estranho lembrar que à noite todos os gatos são pardos, e que depois de uma longa noite tudo possa soar totalmente diferente no raiar do dia. Qual seria a nossa realidade, uma memorável noite onde tudo parece fazer sentido, ou um longo dia onde tudo parece cada vez mais confuso? Engraçado perceber que quanto mais claridade, maior as nossas duvidas. Talvez seja pelo nosso desejo de esconder a nossa verdade, ou mesmo de tentar esconder de nós mesmo nossos reais desejos. Ainda é mais fácil fugir do que lutar, mas hoje eu escolho ficar no mesmo lugar.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Não é proibido

Queria poder te esquecer de uma vez por todas. Cansei de fantasiar cada momento que poderíamos estar tendo juntos. Me dói saber que tudo que você deveria estar vivendo comigo , é na verdade a realidade de outra menina. Era pra você ser o meu cara certo, e eu ser a sua escolhida. Por quanto tempo vou ter que ser a coadjuvante? Por quanto tempo você vai me torturar? Por quanto tempo vou ter que te esperar? Não vá dizer que não sabe, não sente, não vê... Ainda sou por inteira sua, sempre fui, mas só agora assumo isso. Não me faça livrar dessa obsessão, ela iria te fazer tão bem também.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Coragem

Se tivesse coragem de fazer tudo o que planejo, o mundo seria menos complicado, conseguiria seguir meus sonhos e seria indestrutível. Se eu falasse o que eu venho querendo te falar, minha consciência ficaria mais tranqüila e mais coisas aconteceriam. Creio de todo meu coração que poderia ser correspondia um dia, mas esse medo ainda me mata!
Se eu sentisse que seus olhos cruzassem com os meus como antes costuma acontecer, talvez hoje eu criasse coragem de dizer o que eu realmente sinto, como eu sempre me senti. Mas isso são sonhos, e neles ainda me afogo!
Queria apenas uma chance de fazer do mundo pequeno, fazer dele só meu... fazer dele você!
Ah... se eu tivesse coragem! (Pelo menos para te esquecer).

[ “ eu estava aqui o tempo todo, só você não viu “ – Na sua estante . Pitty ]

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Medos

Talvez ainda tenha medo de altura, ainda sinto vertigens ao tirar meus pés do chão, engraçado, pois minha cabeça vive nas nuvens. Tenho também muito medo do esquecimento, até me dói essa palavra, só que já nem sei mais o que eu comi ontem. Sei que também tenho medo de ser magoada, mas ontem mesmo me peguei chorando.
Tenho às vezes muito medo das coisas novas, só que sempre esqueço que me entedio muito rápido. Tenho medo de trovões, mas toda vez me maravilho com o cheiro da chuva. Tenho medo de engordar e ainda sou viciada em chocolate, trident e balas halls.
Tenho tanto medo de perder meus amores, mas ainda nada fiz para fazê-los eternos. Tenho medo da solidão e tudo o que eu quero agora é que me deixem em paz.
Tenho um pouco de medo de me apaixonar e ainda estou à espera de alguém para dividir meu tempo.
E ainda há os dizem que eu sou medrosa, bobagem, eu já nem tenho mais medo do escuro!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Por ai...

Me pergunte por onde andei, que eu te responderei: "Por ai".
Talvez um pouco perdida, um pouco sem rumo e direção... Realmente não sei por quais caminhos eu tenho trilhado. Outras vezes pensei ter deixado de existir, fugia de mim mesma, escondia do que me odiava, faltavam palavras e sobrava vergonha para isso tudo.
Joguei a desculpa de ser diferente, nunca fui igual mesmo, o que seria diferente agora? Eu? Não, só a minha vontade! Queria ser superficial... e fracassei!
Eu sou mais profunda, meu lugar talvez seja no fundo do poço, não, lá é água e hoje eu sou ar.