quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

E se não descubro.

Um grito. É a unica coisa que me vem a mente no momento. Sem misterios, charmes ou qualquer postura. Queria arrancar o que te reveste, desmascarar suas cantadas, destruir a sua cara de pau. Estou com tanta raiva que mal consigo me expressar. Não me importo que me engane com seus galanteios, nem com a ausencia de suas promessas, muito menos com o fato de saber que estou longe de ser a unica. O que me dói agora, que me tormenta e me corrói é o fato de me roubar o momento, o nosso momento, o meu momento. Custava você deixar ele guardado como uma boa lembrança, um segredo nosso que só a gente pode resgatar? Tinha que se desfazer, virar piada e colocar na boca de seu outros amores? Por favor me diga se realmente precisava transformar o depois assim em absolutamente nada?

[respiração]

Um comentário:

Sarah Passos disse...

Tive medo desse seu post. E medo do quanto o seu comentário desmascarou - mesmo que sem querer - o que eu escondi de vocês ao escrever meu poema. Me escancarou!! Como pode? Você leu nas entrelinhas tudo o que não queria mostrar (medo de você japonesa).